terça-feira, 25 de junho de 2013

O povo nas ruas

O povo nas ruas

Muitos falam em democracia
Ministros escondidos em seus balcões
Muitos blasfemam hipocrisias
No ar condicionado de seus porões
O Vento, na rua fria
Veio trazer as inovações

Muitos congressistas amam o Povo
Na hora de se eleger
Os mesmos abominam o Novo
Pra no “status quo” permanecer
O ar da praça transpira o estorvo
Nós sabemos e não vamos descer

O atraso esconde o discurso,
Juízo arcaico representa a Sociedade
Segmenta seu percalço estúpido
A moral é a autoridade
Morosidade corroendo a ordem
O rosto do jovem estampa a verdade

Carregando o silêncio dos mórbidos
Agências e fiscais andam corrompidos
Vaidosos dessecam no orgulho
Milionários tomam comprimidos
O Senado prefere o povo calado
É nas ruas que gritam os oprimidos

Muitos empresário alimentando a miséria
Usurpando o trabalhador sofrido
Larápios aguardam a oportunidade
Sem conteúdo andam bem vestidos
Na rua caminha há resistência
Cantarolando com seu jeito atrevido:

- Temos voz; queremos vez ...
Oh, doce Liberdade - somente lhe sente -
Quem vêm pra Rua!

(Iberê Martí)

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