O povo nas ruas
Muitos
falam em democracia
Ministros
escondidos em seus balcões
Muitos
blasfemam hipocrisias
No ar
condicionado de seus porões
O Vento,
na rua fria
Veio
trazer as inovações
Muitos
congressistas amam o Povo
Na hora
de se eleger
Os
mesmos abominam o Novo
Pra
no “status quo” permanecer
O ar
da praça transpira o estorvo
Nós
sabemos e não vamos descer
O
atraso esconde o discurso,
Juízo
arcaico representa a Sociedade
Segmenta
seu percalço estúpido
A
moral é a autoridade
Morosidade
corroendo a ordem
O
rosto do jovem estampa a verdade
Carregando
o silêncio dos mórbidos
Agências
e fiscais andam corrompidos
Vaidosos
dessecam no orgulho
Milionários
tomam comprimidos
O
Senado prefere o povo calado
É nas
ruas que gritam os oprimidos
Muitos
empresário alimentando a miséria
Usurpando
o trabalhador sofrido
Larápios
aguardam a oportunidade
Sem conteúdo
andam bem vestidos
Na rua
caminha há resistência
Cantarolando
com seu jeito atrevido:
- Temos
voz; queremos vez ...
Oh,
doce Liberdade - somente lhe sente -
Quem
vêm pra Rua!
(Iberê
Martí)
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