Vem morrer com a gente, Presidente!!!
Desce desse avião aí, presidente
Vem ver isso aqui que não é novo
Vem pra cá morrer com seu povo
Desce e vem morrer com a gente
Desce desse altar, desse pedestal
Vocês morrem de velhice, desgosto
Nós morremos com tiro no rosto
Ou atropelado, de acidente fatal
Daí você não consegue ver nada
Vem sentir o tiro junto com o João
Vem bater o carro com seus irmãos
Desce daí e vem morrer na estrada
Olha, aqui embaixo é tudo diferente
A realidade é morte, medo, sangue
Não queira que o bandido se zangue
Vem morrer com a gente, presidente
(Stéphano Diniz Ridolfi)
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Movimento e Carnaval não Precisam de Alvará
Movimento e Carnaval não Precisam de Alvará
Das notas toadas, sonatas
Na noite de Momo
Foram ouvidos os sonoros
Estrondos de Ares.
E na noite de alegria de Baco
Entoaram acordes de Algoz.
O jovem soprofano, herói de Urano,
persiste em um grito de luz.
Mas a modernidadade insólita
Bélica de alvarás
Responde em forma de gás.
Og Campos
Das notas toadas, sonatas
Na noite de Momo
Foram ouvidos os sonoros
Estrondos de Ares.
E na noite de alegria de Baco
Entoaram acordes de Algoz.
O jovem soprofano, herói de Urano,
persiste em um grito de luz.
Mas a modernidadade insólita
Bélica de alvarás
Responde em forma de gás.
Og Campos
quarta-feira, 26 de junho de 2013
POVO NOVO - Tom Zé
POVO NOVO
(Tom Zé / Marcelo Segreto /... ...?
POVO NOVO de Tom Zé e Marcelo Segreto/... ...?
A interrogação está no nome de Marília Moscou, porque 75% da música foi praticamente orientação do site dela – as estrofes: “quero gritar na próxima esquina”
e “olha, menino, que a direita já se azeita”. De forma que se ela me cobrar direitos autorais na Justiça não terei muito como me defender. A canção teve também ótimas penadas de Marcus Preto e Paula Mirhan.
A MINHA DOR ESTÁ NA RUA
AINDA CRUA
EM ATO UM TANTO BEATO, MAS
CALAR A BOCA, NUNCA MAIS! (BIS)
O POVO NOVO QUER MUITO MAIS
DO QUE DESFILE PELA PAZ
MAS
QUER MUITO MAIS.
QUERO GRITAR NA
PRÓXIMA ESQUI NA
OLHA A MENI NA
O QUE GRITAR AH/OH
O QUE GRITAR AH/OH
OLHA, MENINO, QUE A DIREITA
JÁ SE AZEITA,
QUERENDO ENTRAR NA RECEITA, MAS
DE GOROROBA, NUNCA MAIS (BIS)
JÁ ME DEU AZIA, ME DEU GASTURA
ESSA POLÍTICARADURA
DURA,
QUE RAPA-DURA!
QUERO GRITAR NA... ...
Ouvir a música no UOL:
http://mais.uol.com.br/view/44ig06153348/povo-novo-04020E1B3872D8A94326?types=A&
(Tom Zé / Marcelo Segreto /... ...?
POVO NOVO de Tom Zé e Marcelo Segreto/... ...?
A interrogação está no nome de Marília Moscou, porque 75% da música foi praticamente orientação do site dela – as estrofes: “quero gritar na próxima esquina”
e “olha, menino, que a direita já se azeita”. De forma que se ela me cobrar direitos autorais na Justiça não terei muito como me defender. A canção teve também ótimas penadas de Marcus Preto e Paula Mirhan.
A MINHA DOR ESTÁ NA RUA
AINDA CRUA
EM ATO UM TANTO BEATO, MAS
CALAR A BOCA, NUNCA MAIS! (BIS)
O POVO NOVO QUER MUITO MAIS
DO QUE DESFILE PELA PAZ
MAS
QUER MUITO MAIS.
QUERO GRITAR NA
PRÓXIMA ESQUI NA
OLHA A MENI NA
O QUE GRITAR AH/OH
O QUE GRITAR AH/OH
OLHA, MENINO, QUE A DIREITA
JÁ SE AZEITA,
QUERENDO ENTRAR NA RECEITA, MAS
DE GOROROBA, NUNCA MAIS (BIS)
JÁ ME DEU AZIA, ME DEU GASTURA
ESSA POLÍTICARADURA
DURA,
QUE RAPA-DURA!
QUERO GRITAR NA... ...
Ouvir a música no UOL:
http://mais.uol.com.br/view/44ig06153348/povo-novo-04020E1B3872D8A94326?types=A&
Perspicaz
Perpiscaz
E eles cansados
De leite com mucky, do poder dos duques...
Esqueceram do conforto
Lembraram do ético, já morto
Bolaram o encontro,
Pelo próprio facebook
Engajaram centenas de amigos,
Amigos de amigos,
Mim contigo, aqueles, outros tantos
Nem ligo!
Botaram a causa, vestiram a calça!
Retiraram a indignação do abrigo.
Que bela a rua não sendo a passarela
De grifes importadas
E fingidas donzelas...
Mas dela, tremulante e verde e amarela
Seja na cara, na haste ou
Mera tatuagem na canela.
As ruas das capitais,
Tomadas pelo desejo voraz
Que traz, mais e mais
Gente de tantas classes, tantas cores
Ah, chego a dar louvores!
Por este momento que o brasileiro viu que exigir seu direito é perspicaz!
(Escova)
E eles cansados
De leite com mucky, do poder dos duques...
Esqueceram do conforto
Lembraram do ético, já morto
Bolaram o encontro,
Pelo próprio facebook
Engajaram centenas de amigos,
Amigos de amigos,
Mim contigo, aqueles, outros tantos
Nem ligo!
Botaram a causa, vestiram a calça!
Retiraram a indignação do abrigo.
Que bela a rua não sendo a passarela
De grifes importadas
E fingidas donzelas...
Mas dela, tremulante e verde e amarela
Seja na cara, na haste ou
Mera tatuagem na canela.
As ruas das capitais,
Tomadas pelo desejo voraz
Que traz, mais e mais
Gente de tantas classes, tantas cores
Ah, chego a dar louvores!
Por este momento que o brasileiro viu que exigir seu direito é perspicaz!
(Escova)
terça-feira, 25 de junho de 2013
Tô num estado
Tô num estado
Tô num estado de graça
Comendo pipoca
E coçando a barriga
GERAÇÔES: Meus filhos,
Meus netos
Estão nas ruas
Tô num estado
De riso
Conto Estrelas
Canto pra lua
Meus filhos
Meus netos
Estão nas ruas
Tô num estado
De encanto
Sinto o cheiro
Do asfalto
As cores dos meus
Sonhos
Gerações
Meus filhos, meus netos
O estado se
Curvou.
(Valdo da Silva)
Tô num estado de graça
Comendo pipoca
E coçando a barriga
GERAÇÔES: Meus filhos,
Meus netos
Estão nas ruas
Tô num estado
De riso
Conto Estrelas
Canto pra lua
Meus filhos
Meus netos
Estão nas ruas
Tô num estado
De encanto
Sinto o cheiro
Do asfalto
As cores dos meus
Sonhos
Gerações
Meus filhos, meus netos
O estado se
Curvou.
(Valdo da Silva)
Minha Luta
Minha Luta
Minha
luta não é contra a velha ditadura,
Mas
contra o que deu errado na democracia
Uma
luta dos pobres que vivem da agricultura
Contra
ideias passadas de velhas oligarquias
Minha
luta não é contra árabes, brancos ou judeus
Nem
a favor de orientais, índios, negros ou latinos
Minha
luta é a pela igualdade, dignidade, respeito
Pra
que todos os povos possam cantar seus hinos
Minha
luta não é especificamente contra o dinheiro
Mas
para que todos possam ter, sem preconceitos
Minha
luta não é pela limitação dos atos dos ricos
Mas
para que pobres tenham os mesmos direitos
Minha
luta é contra a guerra, qualquer que seja
Minha
luta é pelos povos da floresta, do sertão
Minha
luta é para que todos tenham boa saúde
Minha
luta é para que todos tenham educação
Minha
luta é pelo direito irrestrito de liberdade
Liberdade
de fazer ou de ser quem você quiser
Liberdade
sexual, religiosa, ir e vir, de expressão
Direito
de poder ingerir qualquer coisa que vier
Minha
luta é contra a caretice das ideias velhas
O
meio artístico, comportamental, ficou parado
Minha
luta é por coisas novas, como vanguardas
Que
ficaram ultrapassadas já no século passado
Minha
luta não é solitária, só é desorganizada
Muitas
pessoas acreditam, mas são acomodadas
Uni-vos,
nesse movimento pelos povos, pela paz
Estão
todos convidados, estão todas convidadas
Nossas
armaduras são aquarelas, lápis, guitarras
Nossas
armas serão músicas, pinturas, poesias
Vamos
protestar com nova arte e novas ideias
Vamos
defender a paz e liberdade em demasia
(Stéphano
Diniz)
Maranhão Descontente
O passo que o povo dá
Nas ruas se podem ver.
Tambores rufando forte
E os berros em uníssono
Anunciando a indignação
Do povo do Maranhão.
Povo Sofrido e
esquecido
Filhos de toda esta terra
Marchemos para o palácio
Fortaleza da mentira
Libertai o Maranhão.
- Habitantes da miséria
Digam por que se movimentam
O que eu mando daqui de cima
Não os vos contentam?
Então povo insatisfeito
Por vocês eu fui eleito
E diante de tal feito
Na porta do meu palácio
Gigantesca multidão
Pra compensar tal façanha
Mando meu exercito particular
Tropa de choque, bala de borracha, cavalaria, bombas de gás lacrimogêneo,
Spray de Pimenta e bombas de efeito moral.
Aqui mesmo na porta do meu palácio
Pro seu descontentamento,
Minha querida multidão!
Este será o Cardápio
Neste Pleno São João!
Mas a história não acabou
O povo tá mais atento
O tenebroso banquete
Não serviu pro seu contento.
(Tainan Pereira)
A Ditadura Perfeita
A
Ditadura Perfeita
A ditadura perfeita
Parecerá democracia
Não haverá suspeita
Da sua real aleivosia
Numa paz sem verdades
O Povo se sentirá seguro
Em uma cela sem grades
Numa prisão sem muros
Na qual os prisioneiros
Sequer sonharão com fuga
Onde o dia passa ligeiro
A primavera ainda madruga
Um sistema de escravatura
Onde, graças ao consumo,
A própria superficial cultura
Deixa os escravos sem rumo
Mas os presos, os escravos,
Nada mais dirão, nem fugirão
Pobres homens, um dia bravos
Escravos amarão a escravidão
(Stéphano Diniz)
A ditadura perfeita
Parecerá democracia
Não haverá suspeita
Da sua real aleivosia
Numa paz sem verdades
O Povo se sentirá seguro
Em uma cela sem grades
Numa prisão sem muros
Na qual os prisioneiros
Sequer sonharão com fuga
Onde o dia passa ligeiro
A primavera ainda madruga
Um sistema de escravatura
Onde, graças ao consumo,
A própria superficial cultura
Deixa os escravos sem rumo
Mas os presos, os escravos,
Nada mais dirão, nem fugirão
Pobres homens, um dia bravos
Escravos amarão a escravidão
(Stéphano Diniz)
A poesia não morre
A poesia não morre
Você pode até matar o poeta
Mas não matará a poesia
Se esta for sua meta
Vá para outra folia
Você nunca conseguiria
Deitar a espinha ereta
Mesmo o poeta deitado
Continua a pena na mão
Mesmo o artista calado
Seus murmúrios ecoarão
Mesmo trancado o portão
O poema será recitado
Mesmo que rasgue o papel
A idéia ainda paira no ar
Mesmo que quebre a vitrola
Não conseguirás nos calar
Nossa voz é muito maior
A poesia recitada de cór
E não pararemos de cantar
Você pode até matar o poeta
Mas não matará a poesia
Se esta for sua meta
Vá para outra folia
Você nunca conseguiria
Deitar a espinha ereta
Mesmo o poeta deitado
Continua a pena na mão
Mesmo o artista calado
Seus murmúrios ecoarão
Mesmo trancado o portão
O poema será recitado
Mesmo que rasgue o papel
A idéia ainda paira no ar
Mesmo que quebre a vitrola
Não conseguirás nos calar
Nossa voz é muito maior
A poesia recitada de cór
E não pararemos de cantar
(Stéphano Diniz)
Dia Incomum no Brasil
Dia
Incomum no Brasil
Era
um dia de inverno
Mas de repente uma flor
Sismou de desabrochar
Desafiou o frio no ar
Anunciando a primavera
Primavera verde e amarela
A primavera no Brasil
Mas de repente uma flor
Sismou de desabrochar
Desafiou o frio no ar
Anunciando a primavera
Primavera verde e amarela
A primavera no Brasil
Era
uma noite comum
Que parecia sem futuro
Mas eis que de repente
E vindo lá do oriente
Evém o sol, radiante
Anunciando, gigante
A alvorada no Brasil
Que parecia sem futuro
Mas eis que de repente
E vindo lá do oriente
Evém o sol, radiante
Anunciando, gigante
A alvorada no Brasil
Era
um dia sem lua
Mas o Povo foi à rua
Lutar por seus direitos
Governador, prefeito,
Deveriam se explicar
Estava o Povo a gritar
Por Justiça no Brasil
Mas o Povo foi à rua
Lutar por seus direitos
Governador, prefeito,
Deveriam se explicar
Estava o Povo a gritar
Por Justiça no Brasil
(Stéphano
Diniz)
Levante do Povo!
Levante
do Povo!
Não
são só vinte centavos
Não é vontade de brigar
Não é a revolução dos Cravos
Não é a traição de Calabar
Não são atos de vandalismo
Não é grito de socialismo
É a chegada da primavera
De cor verde e amarela
É o urso que hibernava
No coração da juventude
Pensavam que sua virtude
Era só viver em paz
Que era um povo pacato
Que nada tinha de voraz
Mas a mão pesada do estado
Haverá de ser decepada
E aqueles que mudam de lado
Terão seu destino selado
Pois vindo lá do oriente
Um brado retumbante
Foi ouvido de repente
Num coro ressonante
Não são extra - terrestres
Não são bichos papões
São 300 mil pedestres
Enfim saindo dos porões
Acordou-se num belo dia
Um ser que não é novo
Há muito não aparecia
Isso é o levante do Povo!
Não é vontade de brigar
Não é a revolução dos Cravos
Não é a traição de Calabar
Não são atos de vandalismo
Não é grito de socialismo
É a chegada da primavera
De cor verde e amarela
É o urso que hibernava
No coração da juventude
Pensavam que sua virtude
Era só viver em paz
Que era um povo pacato
Que nada tinha de voraz
Mas a mão pesada do estado
Haverá de ser decepada
E aqueles que mudam de lado
Terão seu destino selado
Pois vindo lá do oriente
Um brado retumbante
Foi ouvido de repente
Num coro ressonante
Não são extra - terrestres
Não são bichos papões
São 300 mil pedestres
Enfim saindo dos porões
Acordou-se num belo dia
Um ser que não é novo
Há muito não aparecia
Isso é o levante do Povo!
(Stéphano
Diniz)
O povo nas ruas
O povo nas ruas
Muitos
falam em democracia
Ministros
escondidos em seus balcões
Muitos
blasfemam hipocrisias
No ar
condicionado de seus porões
O Vento,
na rua fria
Veio
trazer as inovações
Muitos
congressistas amam o Povo
Na hora
de se eleger
Os
mesmos abominam o Novo
Pra
no “status quo” permanecer
O ar
da praça transpira o estorvo
Nós
sabemos e não vamos descer
O
atraso esconde o discurso,
Juízo
arcaico representa a Sociedade
Segmenta
seu percalço estúpido
A
moral é a autoridade
Morosidade
corroendo a ordem
O
rosto do jovem estampa a verdade
Carregando
o silêncio dos mórbidos
Agências
e fiscais andam corrompidos
Vaidosos
dessecam no orgulho
Milionários
tomam comprimidos
O
Senado prefere o povo calado
É nas
ruas que gritam os oprimidos
Muitos
empresário alimentando a miséria
Usurpando
o trabalhador sofrido
Larápios
aguardam a oportunidade
Sem conteúdo
andam bem vestidos
Na rua
caminha há resistência
Cantarolando
com seu jeito atrevido:
- Temos
voz; queremos vez ...
Oh,
doce Liberdade - somente lhe sente -
Quem
vêm pra Rua!
(Iberê
Martí)
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O Brasil
O Brasil
Brasil
é o Povo
O
povo que nas ruas está
Pintando
a cara com suas dores
Acalorando
o luar
O
brasil é a gente das favelas
Dos
sem casa, sem teto sem lar
Terra
dos sem identidade
Vontade
aqui nunca vai faltar
O
brasil uma estranha mistura
De
culturas e desejos mil
E
miscigenadas canduras
Pro
trabalhador é sempre abril
O
brasil dos apartamentos
No
cimento o esconderijo
Confronta
a essência humana
Torna
depressivo, em litígio
O
Brasil é na resistência
Vai
pra rua ocupar o espaço
Pro
povo agora é hora e vez
De
lutar contra o império burguês
(Iberê
Martí)
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